quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Dieta mediterrânico classificada pela UNESCO como PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE

A dieta mediterrânica é muito mais do que azeite, vinho, tomate ou oleaginosas. A dieta mediterrânica envolve uma série de tradições e rituais de produção, conservação, confeção e partilha dos alimentos que são herança nos sete países da bacia mediterrânica que apresentaram a candidatura à UNESCO. 

Foi hoje, 4 de dezembro, aprovada na 8.ª sessão do Comité Intergovernamental da UNESCO, a decorrer em Baku, no Azerbeijão, a candidatura das comunidades de Tavira, em Portugal, Agros, no Chipre, Bra and Hvar, na Croácia, Soria, em Espanha, Koroni/Coroni, na Grécia, Cilento, em Itália e Chefchaouen, em Marrocos, para inscrever a dieta mediterrânica na Lista do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO. 

De entre os vários argumentos de peso para o Comité consta o facto da dieta mediterrânica ser transmissível entre gerações através das famílias, onde as mulheres desempenham um papel essencial ao preservarem e transmitirem as técnicas de confeção e ao respeitarem os ritmos sazonais e eventos festivos. 

A dieta mediterrânica cria também um espaço de partilha na comunidade já que a ela está associada, como identidade cultural das comunidades da bacia mediterrânica, a ideia de ‘comer acompanhado’, pelo que se assume como um espaço de contacto social e comunicação familiar e entre os elementos das comunidades locais. 


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